Continuam imparáveis as nossas Minis A, no Circuito Regional de Minivolei "Professor Ant.º Martins". No passado sábado, dia 30 de Abril, voltaram a vencer, com grande vantagem, todas as suas adversárias, sendo o jogo mais emotivo e desgastante, aquele que colocou frente a frente as nossas equipas A e B.
Infelizmente a competição este ano, não está competitiva, uma vez que após 5 Torneios a vencer todas as partidas disputadas (já são mais de vinte!!!), a nossa equipa ainda não saiu da Série C, uma vez que, não havendo cruzamento de séries e havendo diferenciação pontual em ordem decrescente, da Série A (primeiros classificados) para a Série C ou D (conforme n.º de equipas participantes), as nossas equipas, que começaram a competir apenas no 4º encontro, NUNCA terão a possibilidade de alcançar a Série A (nem a B), onde claramente estariam, caso a competição fosse entre todas as equipas em prova.
Para quem entende de Voleibol (e mesmo para os menos entendidos!) é bastante clara a superioridade técnica das nossas equipas relativamente a várias formações a disputar as séries teoricamente mais avançadas, no entanto, o modelo competitivo actualmente utilizado pela Associação de Voleibol de Lisboa, não privilegia o equilíbrio competitivo entre as equipas participantes, permitindo resultados que em nada favorecem a motivação das crianças pela prática da modalidade, uma vez que ninguém gosta de perder por 57-8 e nem quem vence vários jogos por margens idênticas, sente prazer na competição... já para não falar nos aspectos de ordem técnico-táctica, que ficam completamente excluídos, uma vez que a sustentação de bola, nestes casos, é absurdamente diminuta!
Urge modificar este modelo que, na nossa opinião, não serve os interesses formativos das nossas crianças, por isso, mais uma vez solicitamos aos responsáveis que desçam ao terreno de jogo e tomem contacto com o que se passa nos campos, para "sentirem o pulso" à qualidade da competição que estão a gerir e inclusivé para se aperceberem de pormenores que, do palco, lhes escapam, como por exemplo, a ausência de árbitros, marcadores de pontos e boletins de jogo em determinados campos, que não tiveram a mínima orientação durante todo o evento... e sem pré-aviso, o que é mais grave!!! (jogos houve que começaram apenas na 2ª parte, porque ninguém se apercebeu do início, não havendo árbitro ou uma placa de marcação de pontos). Mais estranho ainda é a alteração do sistema de pontuação a meio de uma competição (ou no seu "quase" final), que demonstra bem o quão aleatório e desgovernado se encontra este "parente pobre" do Voleibol de Formação, que dá pelo nome de Minivoleibol, a Sul do Mondego...
"É de pequenino que se torce o pepino", já diz o ditado, e se a formalidade e seriedade com que se encara a Formação de Base não for o "motor de arranque" para um crescimento da modalidade na região (e não estamos a falar apenas em número de praticantes), logo veremos comprometido todo o processo formativo, que culmina com o status actual, ou seja, o esmagador domínio das equipas do Norte, bem patente pela análise das equipas apuradas, ano após ano, para as Fases Finais dos diversos escalões...
Às nossas meninas, resta-nos dar-lhes os parabéns pelo trabalho desenvolvido, pelo empenho demonstrado e pela fantástica evolução que os 4 treinos semanais, logo no arranque da sua formação (recordo que são Minis A), lhes permitiram. Para continuarem a evoluir COM A COMPETIÇÃO, só nos resta uma alternativa: dar um passo maior e avançar para o nível seguinte, competindo no escalão superior (4x4).
Arregacemos as mangas e... AO TRABALHO!!!
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