Não sendo novidade as dificuldades que esta equipa, demasiado jovem e inexperiente, atravessará nesta série dos primeiros, a derrota sofrida hoje, frente às Oficinas S. José, não pode deixar de causar um sentimento de desilusão. A verdade é que as adversárias não apresentaram argumentos tão esclarecedores quanto os números de uma derrota por 0:3 possam transparecer... Com isto não se pretende desvalorizar a equipa vencedora ou colocar em causa a justiça do resultado, no entanto, a falta de atitude competitiva da nossa equipa deitou a perder todas as possibilidades de vitória. E se ela era possível!...
O início da partida, enquanto a desconcentração não se instalou definitivamente, foi completamente esclarecedor, deixando antever um resultado bastante auspicioso. Chegámos, com naturalidade aos 7-1, em jogo corrido e não apenas com serviços, como é habitual nos níveis mais baixos deste escalão. Entretanto, como já vem sendo habitual, duas ou três acções técnicas mal executadas, trazem consigo a intranquilidade e, não havendo atitude competitiva absolutamente nenhuma, a equipa torna-se incapaz de "sacudir" o desaire, afundando-se até ao nível da mediocridade, fazendo uma exibição constrangedora, nem mesmo sendo capaz de receber os serviços "por baixo" que as adversárias maioritariamente utilizaram.
Nestas circunstâncias, não é de admirar um aumento de confiança da equipa adversária que, sem grande dificuldade faz pontos sem necessidade de forçar ou arriscar muito, uma vez que o erro não provocado passa a ser uma constante na nossa equipa. Desta forma, sem chama, sem vontade e sem competitividade, não é possível ultrapassar as dificuldades naturais, fruto da falta de bases técnicas sólidas que o grupo evidencia.
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